segunda-feira, 12 de maio de 2014

PROFESSORA DE APODI SOFRE POR CAUSA DO CAOS NA SAÚDE PÚBLICA





Professora Ivone Florêncio 

Fiquei triste com o que li agora pela manhã em um perfil da rede social Facebook sobre a minha querida colega Ivone Morais. Ela é professora da rede municipal de ensino de Apodi e está internada no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) desde o dia 31 de janeiro de 2014, quando foi vítima de acidente de trânsito na BR 405, vindo de Mossoró para Apodi juntamente com amigos. Relembre aqui.

Segundo postagem feita por Alzeneide Oliveira, a própria Ivone informou que precisa passar por diversas cirurgias, porém, uma delas custa, segundo os médicos que lhe assistem R$ 70.000 (setenta mil reais). Ela (Ivone) diz está numa fila de espera para realizar esta e as outras cirurgias em Natal, gratuitamente porque pessoas ligadas à saúde pública lhe garantiram isso. A explicação é que falta leito no hospital da capital. No entanto, a mesma desconfia que estejam lhe enganando, mediante tanto tempo de espera. Ela diz se sentir angustiada e desprezada. 

A autora da postagem lamenta o que presenciou afirmando está também angustiada com a forma em que o poder público, tanto estadual quanto municipal trata alguém que certamente está fazendo falta no seu espaço de trabalho. 

Eu também lamento, mas, não me surpreendo com essa forma de tratamento ao professor. Há muito tempo que essa profissão perdeu o respeito: do poder público em todas as suas escala, do alunado, da maioria dos gestores da educação e até da própria sociedade. 

Quanto à situação de Ivone Morais, pessoa que conheço desde os tempos que foi professora do Jardim de Infância de minha filha Luana Mirtes, conclamo a população, pessoas que lidam com as campanhas de auxílio público, como também a própria prefeitura municipal através da Secretaria de Saúde se pronunciar a respeito, não porque seja uma professora e necessite de atendimento diferenciado, mas por ser uma pessoa humana que necessita de apoio financeiro em momentos difíceis. Acho que isto basta. 

E antes que alguém venha me crucificar porque estamos tonando esse fato público, ressalvo: quase quatro meses dentro de um hospital esperando por uma cirurgia, É TEMPO DEMAIS. E se não quiserem que as coisas erradas se tornem públicas, tomem cuidado para não errar. 
Todos nós devemos ter consciência de que nos dias atuais é muito fácil saber  e disseminar qualquer notícia porque com um simples click em um aparelhinho de 10 a 15 centímetros estamos com todo o poder de divulgação nas mãos. Vocês é que devem se cuidar e começar a acertar.  

Por Mônica Freitas 

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