domingo, 8 de junho de 2014

DEBATE NA INTERNET OU FARPAS PARTIDÁRIAS?


Imagem Ilustrativa
Desde que o uso da internet passou a ter um acesso mais abrangente de todas as classes sociais que os debates, principalmente envolvendo críticas sobre a atuação administrativa de políticos tem a cada dia se tornando mais acentuados. E com o advento extraordinário do Facebook, tudo se tornou mais fácil.

Há quem diga que o acesso a redes sociais não é tão amplo ainda. Eu discordo, acho que são poucas as pessoas que não têm conhecimento, mesmo não tendo acesso direto, do que ocorre nas redes sociais e, principalmente quando se trata de discussões políticas. Ora, o Facebook, por exemplo, é uma rede acessada do celular (que é indiscutível sua abrangência urbana e rural), de graça (algumas operadoras disponibilizam o serviço) e lá estão ativamente abertos os debates mais calorosos da internet. 

Aqui em Apodi é exemplo estrondoso de tal atividade. Se quisermos saber o que acontece na cidade, em especial sobre política, vamos à rede que encontramos debates dos mais variados tipos. Tem gente que até exagera no discurso informal e fala tal qual estivesse trocando "farpas" em briga de rua de favela. 

Não se trata de condenar o debate na internet. Acho salutar, construtivo, indiscutivelmente necessário, afinal vivemos numa democracia. Aliás, acho até que é fundamental os administradores olharem para o que diz o povo nas redes sociais porque ali pode está o sentimento mais verdadeiro de uma população quando se trata da avaliação de ações destinadas ao povo de uma cidade, por exemplo. No caso de Apodi, não temos nenhuma dúvida quantitativa nem de onde vem a maioria das críticas e das defesas à administração atual. 

Mas, infelizmente, o exagero de alguns perfis, tanto de ataque quanto de defesa, têm exagerado no debate. Às vezes, o que vemos mesmo é a acalorada troca de farpas partidárias. Este tipo de debate, em quase nada contribui para qualquer resolução de algum problema que esteja sendo debatido. Insistir na divisão Bicudo X Bacuraus é um dos maiores exemplos. Nesta relação adversa, as farpas são muito mais importantes do que o debate construtivo. 

Por Mônica Freitas 

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